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25/10 | Body A



25/10 às 20h30

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Uma video instalação de Colette Sadler e Mikko Gaestel

Um objeto monolítico solitário vasculha relíquias do ser humano, seus gestos, imagens e artefatos. Sem carne, sem desejo, sem morte, essa agência algorítmica especula a partir da perspectiva da alteridade futura.

…….limpar x para os ativos valiosos de um sistema obsoleto…….. eu eu eu eu eu

perda perda perdas as as as assas sssssss pletora colapsando cantando de volta para dobrar em si mesmo, seja para mim mais como um eco……


Tenho me interessado em conectar uma dramaturgia física com ideias conceituais. Então, em 2016 e 2017 eu comecei uma nova fase de pesquisa olhando para esse futuro dos corpos. Para mim, conectar com esse corpo sify foi uma forma de reinventar ou reimaginar o que o corpo poderia ser ou possa se tornar. Então em Learning From The Future eu inventei um corpo protótipo que tem o nome de Body A. E só tem um desse corpo, ou seja: ele não é social e não vive em comunidade. O corpo na peça reenquadra a ideia de tecnologia e testa limites sobre a relação entre humano e não humano, entre corpo e dados/ informação.


Em Body A a gente entra nessa ideia do protótipo de corpo que, de alguma forma, criou uma versão de humano, como algum tipo de übermensch (sobrehumano) já que, de alguma forma, é uma versão instalada do humano como um guerreiro espiritual. Esse corpo que carrega com ela alguns conceitos que me interessam: que conectam com ela essas outras temáticas mais amplas como ecologia e futuro digital, por exemplo.


Para o desenvolvimento de Learning From The Future eu comecei, na verdade, com Body A com quem trabalhei com a dançarina super virtuosa Leah Marojevic. Foi muito interessante trabalhar com ela, porque ela trouxe à vida possibilidades extremas para esse corpo, para o que ele poderia fazer. Nós conversamos sobre construir uma antropologia para Body A, como ela move sua cabeça, seus olhos… Esse corpo absorvendo informações ou viajando através de um movimento sobre o corpo humano, entendendo os aspectos do não humano. E com a video instalação que faz parte da performance a gente queria ter um performer não humano. Um algoritmo ficcional que habita o espaço com a Body A. E eles são ambos tipos de Body A’s. Talvez a videoarte seja o future future body (corpo futuro futuro), quando o corpo humano não for mais necessário em algum tipo de inteligência artificial.


foto: Learning from the future / ©Arne Schmitt


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