
24/10 às 20h
youtube / site / projeções pela cidade
online, pela cidade & gratuito
Este projeto parte de um motivo simples que é a incapacidade de contar a própria história e questionar somente com palavras, utilizo as imagens para dar voz à todas perguntas, e trazer as dores, a revolta, as angústias e a raiva incrustada em pessoas que foram impedidas de contar sua história e a história dos seus pelo simples fato que nós indígenas não estamos nos livros de escola, e somos apagados porque sempre fomos os perdedores e isso faz nossas histórias não sejam contadas, e cada vez mais nos distanciamos desse fio que conduz a real história do nosso país, apagando cada dia mais o nosso passado assassinado. Esse projeto fala sobre atemporalidade, sobre pós- humanidade, simbolismo próprio, e a busca entender nosso passado, para compreender melhor esse presente e poder rabiscar um futuro.
Essas performances foram feitas em dois estados (Bahia e Rio Grande do Sul) durante a quarentena onde eu pesquisei o isolamento e a favela. Durante esse projeto contei com a parceria de quatro fotógrafos em diferentes momentos.
Minha proposta é pesquisar as plantas, ervas e pancs do pampa do Rio Grande do Sul, e seus usos durante a pandemia.
Ficha técnica
Criação: Maê Aura
foto: Barbara Lopes