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Inês Marocco é madrinha do festival em 2016


fotos: ana vianna

fotos: ana vianna

Inês Alcaraz Marocco nasceu em 1950, em Porto Alegre. Diretora de espetáculos, pedagoga e pesquisadora. Mestrado (1985) e Doutorado em Esthétique Sciences et Technologies des Arts opção Etudes Théâtrales et Chorégraphiques (1997) na Universidade de Paris 8, na França. Faz parte de sua formação artística o curso de Mime-Théâtre-Mouvement (1983/85), assim como o Curso do L.E.M (Laboratório do Estudo do Movimento) (1993/94), todos os dois realizados na Escola Internacional Jacques Lecoq em Paris, França.

Participou de diversas oficinas e cursos técnicos na sua formação com Patrícia Stokoe, Klauss Vianna, Philippe Gaulier, Monika Pagneux, Jean Pierre Ryngaert, Oscar Fessler, Eugenio Barba,Torgeir Werthal, Daniel Trenner, Richard Schechner, entre outros especialistas.

Nas atividades profissionais destacamos o seu trabalho desde 1976 como Professora, Chefe de Departamento e Coordenadora dos Cursos de Educação Artística -Licenciatura Plena e Bacharelado em Artes Cênicas na Universidade Federal de Santa Maria.

Desde janeiro de 2000, a professora faz parte do corpo docente do Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) onde ministra aulas na graduação e no curso de Pós-graduação em Artes Cênicas-Mestrado e Doutorado. A professora é a atual coordenadora do PPGAC/UFRGS. Ela também dirige um projeto de pesquisa intitulado “As Técnicas corporais do gaúcho e a sua relação com a performance do ator/dançarino”, desde 2001 e outro de extensão denominado: Teatro, Pesquisa e extensão-TPE, desde 2003. Ela desenvolve paralelamente diversas outras atividades acadêmicas.

Em Santa Maria, ela foi uma das professoras que criou o Departamento de Artes Cênicas da U.F.S.M assim como o T.E.U (Teatro Experimental Universitário) composto por alunos de toda a Universidade inclusive do Curso de Artes Cênicas e pela comunidade em geral, e desde 1979 atuou na direção de espetáculos com este grupo. Destacamos dentre todos os que dirigiu, Manantiais, criação coletiva do grupo inspirada nos contos gauchescos de Simões Lopes Neto e Barbosa Lessa (1989) e Os Tambores Silenciosos, adaptação pelo grupo do romance homônimo de Josué Guimarães.

Em Porto Alegre, junto ao seu grupo de pesquisa intitulado As Técnicas corporais do gaúcho e a sua relação com a performance do ator/dançarino, em 2003, dirigiu o espetáculo O Nariz (2003), uma adaptação pelo grupo do conto homônimo de Nicolai Gogol. Em 2008, com um outro grupo de alunos da mesma pesquisa, realiza o espetáculo O Sobrado, adaptação do texto homônimo de Erico Verissimo que estreia na sala Múltiplos Usos do Memorial do RS. Para este espetáculo, contou com um elenco formado por 14 alunos do curso de Teatro do Departamento de Arte Dramática da UFRGS, incluindo o grupo de pesquisa. Este espetáculo ganhou, em 2009, o prêmio BRASKEM de Melhor Espetáculo pelo Júri Oficial e Popular e os Prêmios Açorianos da Secretaria de Cultura de Porto Alegre como Melhor Direção Teatral, Melhor Dramaturgia, Melhor Ator Coadjuvante e o Prêmio RBS pelo Júri Popular como Melhor Espetáculo do Ano. Participou dos Festivais: Porto Alegre em Cena e Caxias em Cena (2009) e FILO, em Londrina (2010). Além de temporadas em 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2015 no teatro Renascença, Memorial do RS,Teatro Tulio Piva e Theatro São Pedro, o espetáculo também fez circulações através dos editais Lâmpada Magica, Sesc Regional, IEL/SESC, Sul Gás, entre outros. Realizou apresentações únicas em algumas cidades no interior do estado através do SESC participando de programações especificas como na FEEVALE numa programação universitária, na Feira do Livro promovida pelo SESC de Gravataí, entre outros. O grupo de acadêmicos passou a denominar-se grupo Cerco a partir de 2009.

Em 2012, o grupo Cerco estreia o espetáculo Incidente em Antares, adaptação homônima da obra de Erico Verissimo, na sala do antigo prédio da Faculdade da Engenharia da UFRGS. Este espetáculo ganhou o 7º Prêmio Braskem Em Cena de Melhor Espetáculo pelo Júri Popular; 7º Prêmio Braskem Em Cena de Melhor Direção; 7º Prêmio Braskem Em Cena de Melhor Atriz (Martina Fröhlich) e Prêmio Açorianos de Teatro 2012 de Melhor Trilha Sonora. Além dos prêmios conquistados, o espetáculo recebeu outras várias indicações ao Prêmio Açorianos de Teatro no mesmo ano. Desde 2012, o espetáculo tem participado de festivais de teatro nacionais e internacionais, realizado temporadas desde sua estreia, além de circulações e apresentações únicas em diversos eventos no interior do RS.

Em 2013, Inês dirigiu o espetáculo Santo Qorpo ou O Louco da Provincia, sobre a vida e obra de Qorpo Santo, com um grupo de alunos oriundo da equipe de pesquisa que, junto com outros seis, formaram o Qoletivo Teatral, recebendo várias indicações ao Prêmio Açorianos de Teatro 2013 e vencendo na categoria de melhor ator.

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